terça-feira, 31 de julho de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Assista o teaser de "Beijo de Luz" - DVD Victor & Leo "Ao Vivo em Floripa"!

Veja um trecho de "Beijo de Luz" (participação de Chitãozinho & Xororó), mais um teaser do novo DVD de Victor e Leo, "Ao Vivo em Floripa"!
Acesse: http://sonym.us/cyFv4 (Assessoria)

FONTE: FACEBOOK VICTOR & LEO.


19ª Festa do Leitão no Rolete espera público de mais de 30 mil pessoas - Show com Victor & Leo dia 04/08/12!


A 19ª Festa do Leitão no Rolete começa nesta quinta-feira (02) com a primeira eliminatória do FestOeste. Realizada pela Cooperativa Agropecuária de São Gabriel do Oeste (COOASGO) em parceria com a prefeitura, uma das maiores festa gastronômica do Estado espera atrair um público superior a 30 mil pessoas.

A abertura oficial do evento acontecerá na sexta-feira (03) às 19h30min no Clube de Laço Liberato Maffissoni. Em seguida acontecerá a segunda eliminatória do FestOeste. No mesmo dia, a partir das 23h, no gramado ao lado do Clube de Laço, será realizado o show com a dupla Marcus & Belutti. Durante a madrugada, a animação ficará por conta de DJ’s e outras atrações.

No sábado (04) acontecerá a grande final do Fest-Oeste, às 14h. Após, haverá shows com Karina & Luis Henrique, Banda MPK (do Paraná) e Neto & Thobias. A partir das 23h, será a vez da dupla de renome nacional Victor & Leo esquentar a noite, seguidos pelo grupo Eco do Pantanal.

Domingo, a tarde também será animada com diversos shows. Passarão pelo palco do Clube de Laço: Denise & Banda, Luiz Paulo & Lunan, Fabiano & Graziel, Léo Marques & Ricardo e Dudu Costa. A festa será encerrada com o show de Gino & Geno, previsto para começar às 19h.

Valores de ingressos

Todos os grandes shows previstos na programação serão realizados no gramado do estacionamento do Clube de Laço. O show de Marcus & Beluti será open bar, a entrada custa R$ 50 (pista), R$ 70 (área vip) R$ 1.000 (camarote para dez pessoas). A entrada para o show de Victor & Leo custa R$ 30 (pista), R$ 60 (área vip) e R$ 1.600 (camarote para dez pessoas). Para o show de Gino & Geno, o ingresso sairá por R$ 20 (pista), R$ 40 (área vip) e R$ 700 (camarote para dez pessoas). Há ainda um pacote de camarote para as três noites, com dez entradas para cada show, ao valor de R$ 3 mil. Os ingressos estão disponíveis na loja Ibiza, GPS Conveniência, V Falcão Bebidas (em São Gabriel) e no Gugu Lanches (em Campo Grande).

Não serão aceitas carteirinhas de estudante na compra dos ingressos. Menores de 18 anos só entram com autorização ou acompanhados dos pais ou responsáveis.

Almoço

Para o tradicional almoço, 230 leitões e cerca de 1.500 kg de linguicinhas serão assados. No sábado os ingressos custam R$ 20 por pessoa, já no domingo o almoço custa R$ 25. Cada ingresso dá direito a um prato exclusivo da festa – ao todo, serão 11 mil pratos distribuídos. Crianças menores de oito anos não pagam. O Almoço começará a ser servido a partir das 10h30min e tem previsão de encerramento às 14h, em ambos os dias.

Informações adicionais

Também como parte da programação, no domingo haverá a corrida de leitões e o pega de leitão. Segundo a organização do evento, este ano serão entregues mais de R$ 3 mil em premiação no pega leitão. Interessados devem fazer as inscrições no Clube do Laço.

Os estacionamentos para os shows da noite de sexta e sábado custarão 10 reais.

Os participantes da festa que costumam frequentar a avenida principal da cidade nas tardes do final de semana em que o evento acontece, contarão este ano com 20 banheiros químicos disponibilizados ao longo da avenida pela Associação Empresarial de São Gabriel (Acisga), em parceria com empresários locais. A medida tem por objetivo garantir a higiene e o conforto dos participantes e a limpeza de nossa cidade.

FONTE: VEJA FOLHA SÃO GABRIEL DO OESTE / VIP NEWS.

Informações sobre a XXX Expô Jabó - Show com Victor & Leo dia 03/08/12!


Programação:

02 de agosto - Quinta-feira

XXIX - Cavalgada de Jaboticatubas

XVI – Cavalgada do Quilombo

10 horas – Concentração dos Cavaleiros

12 horas – Show

15 horas – Saída da Cavalgada

17 horas – Chegada e benção dos Cavaleiros na Praça Nossa Senhora da Conceição em frente à Prefeitura Municipal

Parque de Exposições – Entrada Franca

17 horas – Funcionamento das Barracas

20 horas – Rodeio

22 horas – Show: Milionário e José Rico

Boate Itinerante

03 de agosto – Sexta-feira

12 horas – Funcionamento das Barracas

Som Mecânico

14 horas – Concurso de Cachaça

20 horas – Rodeio

22 horas – Show: Victor e Leo

Boate Itinerante

Dia 04 de agosto – Sábado

10 horas – Funcionamento das Barracas

Som Mecânico

Concurso de Marcha

20 horas – Rodeio

22 horas - Show: Alexandre Peixe

Boate Itinerante

Dia 08 de agosto – Domingo

10 horas – Funcionamento das Barracas

Som Mecânico

Feira de Artesanato/Produtos Caseiros e Hortifrutigranjeiros

15 horas – Apresentação Candombe do Açude

17 horas – Show: Bruma e Banda

20horas – Final do Rodeio

21h 30m – Show: Marcelo Silva e Rian

Boate Itinerante

Ingressos:

Valor Sexta-feira R$ 30,00
Valor sábado R$ 30,00
Valor Domingo R$ 15,00

Passaporte
1º. lote: R$ 60,00

Ingressos online no site Ingresso Fácil

 Maiores Informações:  (31) 3683-1330

FONTE: JABOTICATUBAS / INGRESSO FÁCIL.

Promoção: Concorra a uma das toalhas utilizadas por Victor & Leo no Backstage da Regional FM!


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Para participar acesse >>>Aqui e Boa Sorte a todos!!!

FONTE: FACEBOOK REGIONAL FM.

G1: Victor & Leo comparam Funknejo a "misturar café com gasolina"1

Leo canta até Guns N' Roses no camarim, mas base é 'sertanejo de raiz'. Em entrevista ao G1, dupla comenta o novo CD e DVD 'Ao vivo em Floripa'.

Rodrigo Ortega
G1, em São Paulo
Fazer misturas com parcimônia é o lema dos sertanejos Victor & Leo para chegar à fórmula de sucesso desde 2006. Os irmãos mineiros de Abre Campo juntam o gosto pela música que ouviram na infância na roça com rock, forró e outros em hits como "Borboletas", de 2008. Mas certas junções não os agradam tanto. O duo lança o CDDVD "Ao vivo em Floripa" e comenta sobre quem mistura funk carioca e sertanejo, em entrevista ao G1. "Pergunte a uma criança hoje: 'Você ouve música sertaneja?'. 'Ouço.' 'Canta uma.' Eu tenho medo do que ela vai cantar", exemplifica Victor Chaves.

O disco promove encontros com a velha guarda sertaneja (Marciano, ex-parceiro de João Mineiro, falecido neste ano, Chitãozinho e Chororó, Zezé di Camargo e Luciano), a nova guarda (a amiga Paula Fernandes, a nova cantora Nice) e artistas de outros estilos (Thiaguinho, Nando Reis e até Pepeu Gomes, que toca com eles sua "Sexy Yemanjá"). Com Nando, cantam uma das seis inéditas, o reggae "Altas Horas". Apesar dos pulinhos do ex-titã, os pés da dupla seguem firmes em terreno rural.

G1 - Este disco tem muitos convidados de outros estilos. Vocês quiseram se aventurar mais por outros gêneros em especial neste disco?
Victor - Não, isso é um reflexo do nosso trabalho desde o início, diversificado. A gente tem referência profunda da música folclórica sertaneja, de raiz, do bucolismo, e tem referência do rock, r&b, do blues. Aquilo que virou a nossa música é um conjunto dessas referências.

G1 - No sertanejo de hoje existem muitas misturas, com forró, funk, dance music. Vocês sentem essa maior facilidade de misturar hoje?
Leo - Nem tudo que dizem ser sertanejo é sertanejo. Hoje, o nome está sendo usado. O cara dizer que é sertanejo não quer dizer que seja. O fato de o estilo estar sendo escutado, prestigiado, faz com que seja usado.

G1 - Mas qual é o limite? O que é sertanejo e o que não é? 
Victor - Sertanejo vem do sertão, a palavra diz tudo. O sertão mudou, então a linguagem mudou. Mas a forma de retratar precisa vir daquilo que você viveu, ter uma essência. A gente foi criado na roça. “Deus e eu no sertão”, “Vida boa”, “Sem trânsito, sem avião”, dizem respeito a isso. Uma parte boa do show é manter viva a chama da cultura sertaneja. Óbvio que existe uma parcela de referências pop rock. “Borboletas”, “Tem que ser você” são mais distantes.

G1 - Acha que pessoas que não viveram essa vida estão tentando fazer sertanejo sem conseguir?
Victor - Pergunte a uma criança hoje: “Você ouve música sertaneja?”. “Ouço.” “Canta uma.” Eu tenho medo do que ela vai cantar.
Leo - [risos] Não cita o nome não.
Victor - Numa escola pública perto da minha casa eu estava escutando a criançada de seis, cinco anos, entrando ao som de palavras sensualizadas, tidas como “sertanejo”. Isso é um pouco preocupante em nível cultural. Em minha opinião, isso é um pouco de degradação cultural. Por isso chamamos para esse DVD o Marciano. Queremos fazer com que a música se renove a partir de sua essência. Mas o que está acontecendo aí no que se chama de música sertaneja é um engano.

G1 - Acham que é possível misturar sertanejo e funk carioca e continuar sendo sertanejo?
Victor - Se você misturar café com gasolina, provar e achar bom, dê-se por satisfeito.
Leo - A minha resposta é não sei [risos]. 

G1 - Hoje no sertanejo quase tudo é ao vivo. Inclusive gravações em estúdio com acréscimo de gritos, como se fossem shows. Qual foi o limite de retoques que vocês impuseram para este lançamento?
Leo - Eu e o Victor somos muito verdadeiros. Nunca colocamos voz de público que fosse falsa num disco nossa. A gente não se permite fazer isso.
Victor - Tem gente que é preciosista. “Nossa, tem uma nota mascada ali, que absurdo”. Absurdo é ir para o estúdio tirar a nota mascada, porque não aconteceu. No violão, prefiro deixar, mesmo que fique mais ou menos. Não sei se hoje ou sempre, a maioria dos artistas grava 100% em estúdio, o que eu acho desrespeitoso com o público.
G1 - Victor, você faz solos no violão como se fosse guitarrista. Quais te influenciam mais?
Victor - Não vou citar guitarristas para não envergonhá-los [risos]. Eu não sou um guitarrista. Toco violão de um jeito meu. Aprendi sozinho a tirar um som. Tenho uma pegada que os meus músicos, estudados, falam: “É um guitarrista vestido”. Mas não sou estudado, muitas notas que toco eu não sei de onde saíram, o nome delas. Parte mais da alma do que da técnica.

G1 - Leo, e as suas referências além do sertanejo?
Leo - Rock. Quando adolescente eu até cantava numa banda antes de formar a dupla com o Victor. Cantava músicas do Guns, Nirvana, Bon Jovi, Skid Row. Tenho isso no meu iPhone. E country também. Artistas que são mais enérgicos, brincam mais no palco, sempre tive como referência.

G1 - E nessa banda você conseguia atingir as notas do Axl Rose?
Leo - Conseguia e consigo [risos].
Victor - No camarim, antes do show, de vez em quando o bicho manda ver...
tópicos:

Assista o vídeo da entrevista abaixo:



FONTE: G1 / Fotos: Heloísa Falak / Washington Possato.

Fotos: Victor & Leo em Santo Antônio de Pádua/RJ - dia 29/07/12!








FONTE: SITE OFICIAL VICTOR & LEO.

Victor & Leo estarão na Festa de 22 anos do Alambique BH - dia 14/09/12!


EVENTO ESPECIAL:

Este ano o Alambique completa 22 anos e a festa será em grande estilo com open bar e open food em todo o evento. E a grande novidade é a venda de mesas em um espaço exclisivo bem na frente do palco com direito a garrafa de whisky Black Label na mesa.

DIA: 14/09/2012 às 22:00
LOCAL: MIX GARDEN

ATRAÇÕES:

RICK e RICARDO
VICTOR E LEO
DJ

Ingressos antecipados a partir de 02/08/12 no Alambique e Nenety Eventos:

SETOR ÚNICO: Open Bar e Food: Vodka, Cerveja, Coquinho Alambique, Snow Caip, Citrus, Refri, Água, Espaguete na chapa, Churrasquinho, Pastéis e Caldos.

MESAS PARA 4 PESSOAS: Espaço reservado na frente do palco com garçon exclusivo, Garrafa de Whisky Black Label na mesa, além do Open Bar e Food: Vodka, Cerveja, Coquinho Alambique, Snow Caip, Citrus, Refri, Água, Espaguete na chapa, Churrasquinho, Pastéis e Caldos.

1º LOTE:
- SETOR ÚNICO: Feminino R$ 130,00 e Masculino R$ 170,00
- MESA R$ 1000,00

2º LOTE:
- SETOR ÚNICO: Feminino R$ 150,00 e Masculino R$ 190,00
- MESA R$ 1200,00

3º LOTE:
- SETOR ÚNICO: Feminino R$ 170,00 e Masculino R$ 220,00
- MESA R$ 1400,00

Ingressos antecipados a partir de 02/08/12 no Alambique e Nenety Eventos
- MESA R$ 1000,00

2º LOTE:
- SETOR ÚNICO: Feminino R$ 150,00 e Masculino R$ 190,00
- MESA R$ 1200,00


3º LOTE:
- SETOR ÚNICO: Feminino R$ 170,00 e Masculino R$ 220,00
- MESA R$ 1400,00

Ingressos antecipados a partir de 02/08/12 no Alambique e Nenety Eventos

FONTE: FACEBOOK ALAMBIQUE BH.

Extra: Victor & Leo convidaram C&X para participar do DVD novo menos de dois dias antes da gravação!


Um dos destaques do novo DVD da dupla Victor e Leo, “Ao vivo em Floripa”, é a participação de outros nomes da música sertaneja e surpresas de outros ritmos, como Pepeu Gomes, Thiaguinho e Nando Reis. Entre todas, uma história, no entanto, se destaca: a de como Chitãozinho e Xororó entraram no projeto.

- Eles entraram quando a gente já estava ensaiando. Tivemos a ideia de eles cantarem uma música e ligamos um dia e meio antes do show. Eles aceitaram. Aí, ligamos de novo e explicamos que eles iriam cantar uma música inédita, e eles encararam. Decoraram tudo de um dia para o outro e foram superprofissionais. Não é à toa que são o quem são - explica Victor, que cantou “Boteco de esquina” com a dupla, música que tem trechos do sucesso “Fio de cabelo”.

Admirado pelos sertanejos antes mesmo de eles conquistarem a fama, Pepeu Gomes é outro que tem uma boa história ao lado de Victor e Leo. As músicas do cantor e compositor faziam parte do repertório da dupla na época em que eles faziam shows em bares de Belo Horizonte e São Paulo. Daí surgiu a ideia de incluir “Sexy Iemanjá” no novo trabalho.

- Essa música a gente cantava em bares, antes mesmo de a gente encarar a música como uma carreira. No ano passado, comentamos sobre as músicas dessa época, lembramos de “Sexy Iemanjá” e na hora tivemos a inspiração. Coincidentemente, depois de um mês, soubemos que a novela (“Mulheres de areia”, que tinha a canção como tema) iria voltar na Rede Globo. A gente tem uma história de referência musical com o Pepeu Gomes. Por essa e outras - relembra Leo.

Não foi apenas Pepeu Gomes que Victor e Leo resgataram de sua memória. Para dar um clima a Thiaguinho no palco, Victor recorreu a uma canção com tom de pagode que ele nunca imaginou gravar:

- Fiz de brincadeira uma vez em casa um pagodinho, e achei que ficaria guardado para sempre. Mas, quando pensamos no Thiaguinho, queríamos algo mais a cara dele. Mudamos um pouquinho a levada e achamos bacana gravar essa.

No meio de Nando Reis, Zezé di Camargo e Luciano e Paula Fernandes, um nome desconhecido do público faz uma bela apresentação no DVD: Nice, uma cantora que apresentou a música “Sem negar” a eles no camarim de um show. Encantados com a voz dela, eles quiseram não só a letra, mas a cantora em seu novo álbum.

- Quando a gente ouviu a voz dela, quisemos que ela fosse ao ouvido das pessoas. Acho que isso é um presente para a arte como um todo - defende Leo - É uma pessoa muito simples e sofreu dificuldades. Ela tentou entrar em vários corais e não conseguia entrar por preconceito. Então, ficava da janela escutando para aprender a cantar. É uma prova de que talento não precisa de posição social.

por Vinícius Lisboa

FONTE: EXTRA GLOBO.

Fotos: Victor & Leo em Crucilândia/MG - dia 28/07/12!








FONTE: SITE OFICIAL VICTOR & LEO.

"Artista não nasce pra ser ajudado", afirmam Victor e Leo






Em entrevista ao Terra, dupla falou sobre o lançamento do novo DVD, 'Ao Vivo em Floripa'
Foto: Léo Pinheiro/Terra


Os irmãos Victor & Leo formam uma das duplas mais bem sucedidas da músicas sertaneja desde 2007, quando foram lançados ao sucesso. Desde então, firmaram seu espaço na música popular brasileira e hoje lançam seu terceiro DVD, Ao Vivo em Floripa, gravado na capital catarinense, uma das regiões preferidas da dupla no País.LUISA MIGUERES
Repleto de parcerias, o DVD ainda traz novidades como a cantora Nice, que eles conheceram nos bastidores de um show em Guaçuí, no Espírito Santo, e que teve a oportunidade de dividir o palco do show cantando uma composição própria. No entanto, os músicos fazem questão de deixar claro que a intenção nunca foi ajudar ou apadrinhar novos artistas. "Alcançar o sucesso graças a um padrinho não é mérito nenhum", afirma Leo.
Em entrevista ao Terra, a dupla ainda fala sobre a fama, a falta de tempo que vem acompanhada dela e afirmam que gostariam que houvessem mais cantoras como Paula Fernandes no Brasil.
Terra - Como foi diferente esse show do DVD Ao Vivo em Floripa?
Victor - Uma das diferenças é que a gente resolveu fazer esse DVD 20 dias antes. Em apenas 20 dias a gente tinha que produzir, arranjar e movimentar toda uma equipe pra fazer acontecer. E aquela é uma estrutura que exigiria muito mais tempo para ter um êxito garantido.
Leo - Mas já sabíamos que seria em Floripa há mais de um ano.
Victor - Todos os shows no Sul são maravilhosos desde 2007, quando nosso trabalho ficou mais conhecido. A gente tem uma relação muito peculiar e positiva com todas as regiões do País, mas no Sul, a educação, a cultura... Teve uma receptividade enorme com a nossa música. E um dia a gente tava sobrevoando Floripa após ter feito um show lá e viu aquela ponte. Então demos por certo que gravaríamos um DVD lá. E a gente está sempre alternando. Um ano em estúdio e um ano gravando ao vivo, e aí ficamos dois anos em estúdio e já sabíamos que o próximo ao vivo seria lá.
Terra - Vocês costumam se envolver em toda a concepção do show?
Leo - De tudo, desde o cenário até a luz, a parte musical... A gente é meio chato demais, sabe? Temos dedo em tudo. O diretor é um cara supercompetente, a gente já tinha trabalhado com ele, temos uma confiança muito grande no Santiago. E ele sabe que a gente gosta de opinar em tudo. Tanto nas luzes, no cenário, no palco, colocação, capa, foto... Participamos de todas essas questões dos nossos discos.
Terra - Notei que a agenda de vocês atual costuma ter quatro shows e uma pausa. O que vocês fazem nesses dias?
Leo - Hoje é uma pausa (risos). Desde 2007, 2008, quando a gente apareceu no mercado e nossa música se tornou conhecida, a gente teve uma agenda muito corrida, cheia de compromissos. Fazíamos mais shows do que hoje, era uma questão de escolha. Uma série de questões influenciaram nisso. A partir de 2010 - eu tenho família, filhos, esposa, o Victor também tem as questões pessoais dele que influenciam muito - a gente teve uma reunião e decidiu viver um pouquinho mais. Então fizemos uma reunião e hoje temos uma agenda mais enxuta. Quando passam de cinco shows por semana, já passou da média. Nos dias de folga também temos compromisso, de divulgação, visitamos rádio, viajamos... Daqui pra frente acredito que será sempre assim.
Terra - Como se deu a parceria entre vocês e o Pepeu Gomes no DVD?
Victor - No decorrer do disco, a gente tem várias canções próprias e algumas regravações como releituras. Essas regravações são baseadas na história que elas têm conosco, as tocamos nos bares, elas nos acompanharam em alguns momentos. E tocávamos Sexy Iemanjá há 20 anos. Uma hora a gente tinha que regravá-la, e assim fizemos no ano passado. E o Pepeu foi muito elogioso, soubemos que ele havia gostado e queríamos tê-lo conosco no palco como uma referência de repertório, que achamos muito rico e pouco conhecido pelas novas gerações. Então tínhamos que tê-lo.
Victor - Foi mais fácil do que por encomenda, né Leo? A gente teve uma afinidade superbacana.
Leo - Batemos um papo com ele antes no camarim, conhecemos um pouco da história de vida dele. O Pepeu é um gigante, né? Um grande compositor, músico e cantor da música brasileira. É um cara que canta bem demais. No ensaio, dois dias antes, a gente já sabia que seria aquilo ali, que ela seria uma música marcante.
Terra - E as demais parcerias? Como vocês escolheram esses artistas?
Leo - A gente não convidou ninguém somente para estar ali ou com segundas intenções. Convidamos por termos uma história de admiração pelo trabalho. O Zezé e Luciano foi uma das duplas, assim como muitas outras, que nos influenciou. Então é uma referência que a gente tem. Temos uma admiração e um respeito muito grande pela história deles, e o convite já tinha sido feito há um tempo. Depois eles foram ao lançamento do nosso último projeto, Amor de Alma, em Uberlândia. Cantamos uma música juntos, então houve uma aproximação de uns anos pra cá, além da admiração profissional. A gente também sempre teve uma admiração grande pelo Thiaguinho. Quando ele era do Exalta, já o achava um grande cantor. Ele ia a shows nossos e começou a surgir uma amizade quando nos encontrávamos nos eventos. Sempre tivemos uma simpatia por ele muito grande. Essa música, Maluco, já existia há muito tempo. A gente decidiu chamar o Thiaguinho por achar que ela é a cara dele.
Victor - E pelo fato dela jamais ser gravada por nós (risos). Ela ficava sempre guardada, porque eu fiz ela meio pagodinho, mas jamais a gravaria. Não tem a ver intrinsecamente com a gente. Nós nunca fizemos um pagode.
Leo - Semprei adorei o Nando Reis também, as composições dele, a postura dele no palco. O rock nacional é uma grande referência pra gente.
Terra - A Paula Fernandes também ficou superfeliz com a participação no show. Como é a amizade dela com vocês? Victor - A gente já se conhece há mais de dez anos, conhecemos a Paulinha desde novinha. Gravamos uma música dela no ,Ao Vivo em Uberlândia e de alguma maneira aquilo ali aproximou mais o nosso contato artístico. A partir de então, depois que ela ficou conhecida e ela gravou uma música minha chamada Não Precisa, as pessoas querem muito ver a gente cantando com ela a canção que gravamos primeiro, Meu Eu Em Você. E ela participou conosco do disco passado com uma canção chamada Sonhos e Ilusões em Mim.
Terra - Como é a relação de vocês com essa nova geração de artistas sertanejos?
Victor - Quase todos são muito solicitos, elogiosos. O Michel Teló já foi a muitos shows da gente, Gusttavo Lima também... Todos eles, dessa nova geração, respeitam muito nosso trabalho.
Terra - Podem contar um pouco da história de vocês com a aquela cantora que aparece no DVD? Vocês a conheceram nos bastidores de um show?
Leo - Ela se chama Nice e a conhecemos no nosso camarim em um show em Guaçuí, no Espírito Santo. Ela entrou querendo nos apresentar uma música que ela queria que a gente gravasse. Ficamos realmente encantados com o timbre de voz dela. Pedimos que ela entrasse em contato conosco depois, para conhecer o trabalho dela. Aí ela enviou um CD com músicas que ela compôs e a convidamos para ir a um ensaio nosso em Floripa. Foi quando conhecemos mais da história de vida dela, que é fantástica. História vencedora, de uma pessoa que sofreu preconceito por parte da sociedade, por não ter condições financeira privilegiada e, com o talento e arte, seguiu na música. Ela é uma guerreira e muito talentosa. Victor - Já houve oportunidade de pessoas querendo fazer uma matéria conosco e com ela, mas a gente prefere que ela seja lançada sozinha, como grande cantora e compositora. Se nós fizermos isso agora, vamos virar os "padrinhos", e isso pra ela não é legal.
Terra - Vocês já pensaram em apadrinhar algum artista?
Victor - Essa coisa de ajudar é muito relativa. A Nice, pra nós, é uma exceção. Ela realmente nos encantou profundamente. Ela é diferente de tudo o que a gente já viu. As composições dela são muito maduras, de ficar de boca aberta. Ela tem uma forma simplista e, ao mesmo tempo, muito sofisticada de escrever músicas. Eu acredito que nessa história de ficar pegando artistas imaturos ou muito jovens e colocando esse pessoal exposto ao "sucesso", à fama fácil, à volúpia da internet... Acho isso muito perigoso. Isso não é ajudar ninguém, porque eu acho que o artista ele não nasce pra ser ajudado, e sim pra passar arte, e se ao passar essa arte ele chega até o público, ele tem méritos. Agora, se fica famoso com a grana de alguém ou com a ajuda de um padrinho, isso não é mérito nenhum. Ele tá levantando um troféu que não é dele.
Terra - Vocês costumam se incomodar com a falta de privacidade que a fama traz?
Leo - O que mais enche o saco pra mim é o julgamento das pessoas. Mas eu ligo muito o foda-se. Quando você a vida exposta, tem que estar muito atento ao que você faz e fala. E aí você não tem tanta liberdade de fazer o que quer. Mas o fato das pessoas me assediarem ou tirarem um pouco da minha privacidade, não me incomoda, até porque se tá na chuva é pra se molhar. Eu recebo de braços abertos.
Vocês sentem falta de mais cantoras sertanejas no Brasil? 
Leo - Talvez exista uma carência de cantoras sertanejas. Mas não sei se sempre foi assim. Na época em que eu comecei a escutar música sertaneja, tinha a Roberta Miranda, a Sula Miranda, mas eram poucas. Acho que ficou um tempo sem novidade no mercado sertanejo feminino, e a Paula Fernandes veio numa hora excelente, trazendo uma música de qualidade, mudando uma vertente.
Victor - Seria bom se as outras cantoras fossem boas como ela. Se tiver coisa ruim, é melhor ficar sem (risos).
Terra - Nos shows, o Victor costuma ficar mais parado, tocando o violão e o Leo ocupando o palco. Isso é só uma limitação de instrumento ou reflete um pouco a personalidade de vocês também?
Leo - Desde criança eu sempre fui hiperativo. Meus pais tinham que ter cuidado comigo, e meus filhos também são assim. Na música, é mais pelas referências que tenho, pelo que eu gosto em um artista. Então eu sempre gostei muito de ver o Garth Brooks no palco, a Tina Turner... E do rock também, que é mais desencanado, faz o que tá a fim ali e (desculpe o termo) foda-se o que vão pensar.
Victor - No meu caso até tem a ver com a minha personalidade, porque eu sou mais quieto e tranquilo mesmo. Ao mesmo, eu faço todos os solos e todos os arranjos iniciais de todas as canções. Se eu tirar a mão do meu instrumento ou me dispersar em algum momento, o show desanda. Acho que o Leo faz o resto muito bem, ele tem uma presença de palco ferrada, como poucos artistas. Não tô enchendo sua bola não (risos). Eu fico muito tranquilo, entendeu? O cara tá muito bem na fita.
Leo - Se você for verdadeiro em cima do palco, isso é tudo, porque se for mentiroso, mais cedo ou mais tarde as pessoas vão perceber. O público sente quando é uma mentira. Isso é o mais importante.
Fonte: site terra
postagem:Raquel Amaral

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